segunda-feira, 27 de junho de 2011

PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA X ESPORTE COMPETITIVO

O tema merece artigos, dissertações e análises de muita coisa já publicada. Como não tenho nemhum interesse em utilizar este espaço com objetivos acadêmicos que demandam referências bibliográficas, regras  Abnt, entre outras providências; vou comentar o que acho a respeito. Afinal o blog é para isso mesmo...

Então a referência utilizada é a minha mesmo (eh!eh!), alicerçada por mais de 800 jogos como treinador de voleibol e de mais de 20 anos de profissão como professor de educação física.

Se fizermos uma revisão bibliográfica, a educação física brasileira passou por várias fases. Cada uma atendeu a um propósito específico, seja eugênico, militar, político, de rendimento, do aprendizado de "sequências pedagógicas" para os vários esportes como modelo padrão de execução de movimentos, até a improvável cultura corporal.

O professor de educação física valorizou-se muito; já não é mais tão comumente visto como "aquele que dava a bola para jogar futsal", em que meninos jogavam e meninas, invariavelmente ficavam de fora. Como diretor de escola digo sempre, quando se tem um bom professor de educação física e artes, a disciplina melhora muito. Muito mesmo.

Mas, que ca...çamba. Nem tanto, nem tão pouco. É muito atrevimento de alguém avaliar a aula de um professor, vendo sua aula de longe, onde as crianças jogam, digamos o futsal. Esta aula pode fazer parte de seu planejamento, de ser o aspecto prático envolvido, assim como foi a história do esporte, sua evolução e como é a prática nos dias atuais. No momento do jogo, o professor estabeleceu formas e dinâmicas que permitem o jogo aberto, sem arbitragem, com elementos de respeito, cidadania, ética, solidariedade, entre outros valores que compõem uma prática educativa, vivenciada intensamente, com objetivos claros, com a ideia de vencer, mas também de saber que a derrota é naturalmente aceitável e que o esporte competitivo deste momento não é, nenhum evento de gladiadores.

São inúmeras, as qualidades do esporte e da competição. O esporte cooperativo, deve ter suas vantagens, eu não gosto. Já que, na competição existe a cooperação.

O que prevalece é sempre o bom profissional. Conversa fiada, esta de não trabalhar mais o esporte de forma competitiva.

Até chegar no voleibol. Se não se trabalha mais o esporte como competição, quem, ou quantos trabalham o voleibol na escola?  Poucos, pouquíssimos. Será que é pela filosofia, ou pela dificuldade?

Para não abranger o tema ( não é estudo ), utilizando os Jogos Escolares de Valinhos como referência; o número de participação no esporte é ridículo, comparado ao número de alunos e escolas; e olha que foi colocado o minivolei como alternativa para alunos de 5ªs e 6ªs séries, e agora, pasmem: Os professores decidiram que este "tal de minivolei" deverá ser jogado, utilizando-se as linhas de ataque da quadra "normal" do voleibol. Ou seja, teremos o "Siribol", já que os deslocamentos são completamente diferentes; é outro esporte. Então tá! Deixemos de lado os suportes de minivolei que estão prontos, baseados no Projeto Rexona, no Programa Viva Volei da CBV...

Ah, como diria minha vó, deixa estar. Continuamos daqui! Firme e forte, como sempre.

JOGOS REGIONAIS: Sorteio realizado

Atibaia, Vargem Grande do Sul e Cordeirópolis serão os adversários do Adulto Masculino na primeira fase dos Jogos Regionais, que este ano será em Mogi Guaçu. O primeiro jogo será dia 08 de julho.

VIITÓRIAS


26/06 - RODADA DUPLA, VITÓRIA DUPLA




O adulto masculino venceu Itapetininga por 3 X 2; logo após o mirim masculino venceu Araraquara por 3 X 1. Os jogos foram disputados no Ginásio Municipal, aqui mesmo na metrópole.
O adulto jogou com Cícero, Mimi, Walter, Samuel, Jorge, Jé, Luciano e Feliph

O mirim formou com Lucas, Fernando, Marcos, Thales, Pedro, Bruno, Andrey, Jonathan e Gabriel.

NEM MINHA VÓ PREVIU ISSO!

Como diria, num momento mágico, Mané: Quem é Chiquinho?
Numa comparação, em jogo realizado há algumas semanas atrás: Quem é o árbitro? Ou ainda que árbitro, apitadô ou soprador de latinha?
Não, nem pense nisso! Não perdemos, em duplo 28X26 e 25X23, pelo árbitro. Seria reduzir o excelente adversário. Mas algumas coisas tem que ser como subir escada: Um degrau de cada vez. Que comecem apitar casadosXsolteiros, fraldinha, mamadeira, iniciante até chegar à categoria máxima; depois, como muitos da nossa região trabalham na superliga nacional, campeonato paulista e jogos do Brasil...

Mas onde entra minha vó nisso? Ficará para outra oportunidade recontar sua história, em que revela que foi , ela mesma; a própria vózinha que inventou este tal de volei... Willian Morgan????, pois é, tiveram um caso, e depois de várias traquitanas apoderou-se da ideia. Mas isso é outra Estória...

domingo, 12 de junho de 2011

GANHAR É SEMPRE BOM

Mais firme que prego na areia!

Como diria minha vó, é melhor ganhar jogando mal do que perder jogando bem, e não estou falando do jogo de hoje, 12/06/2011, onde vencemos Santa Bárbara por 3X1. Apesar das oscilações o desempenho da equipe foi bom. É muito bacana ver este pessoal em ação novamente, a grande maioria joga por aqui desde o mirim, e na arquibancada é comum a presença das esposas e filhos. Paixão pelo voleibol, é isso.


 Esperamos contar com todos nos Jogos Regionais, que começa, para o voleibol, dia 10/07 em Mogi Guaçu, apesar das dificuldades particulares. Mas como diria o "velho deitado", se no fim estiver bem, então tá bom.

E vamos para Cabreúva no próximo sábado, antes, na quinta-feira o mirim recebe o Clube Fonte São Paulo. Os jogos são válidos pela Liga Regional.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

MIRIM: Cada lance uma aventura

Diz o velho ditado que "Mirim é f..." Não sem razão. Num momento o jogo está 8X1, um sacador depois o placar passa para 8X9; tie-break 14X15, bola de graça e ...... bola na ponta da antena e game over! Quem é ou já foi treinador desta categoria faz teste cardíaco todo jogo.

Estamos recomeçando o trabalho no voleibol valinhense. Costumo dizer que é comko subir escada - um degrau de cada vez; mas uma coisa é certa: nosso histórico esta aí registrado, a cultura do voleibol também. É muito bacana encontrar ex atletas que comentam da importância do sistema, da rotina e dos jogos do voleibol na época de mirim, infantil, infanto. Caráter e formação da personalidade do atleta; momentos e valores necessários no cotidiano esportivo, como responsabilidade, ética, disciplina, respeito, entre outros que apareceriam muito mais tarde.

É um trabalho "silencioso", valorizado tempos depois, é a infra estrutura, o necessário; não o jardim, belo mas por tantas vezes menos importante.