domingo, 15 de março de 2020

EXPERIÊNCIA

O brasileiro, notadamente é uma tábua rasa quando o assunto é reconhecimento de fatos ou de pessoas que tiveram relevância ou foram importantes.

Pergunte aos atletas de categoria de base quem foi, sei lá: Renan, Willian, Montanaro, Despaigne, Zorzi, Leila, Virna. Vá para outro e esporte e tire Guga, Senna e Pelé.
Nem o porteiro de um clube de futebol reconhece o maior ídolo do passado. Vai ser barrado.

E utilizando a lógica simples; se famosos não são reconhecidos, por que, um mero mortal será lembrando por ações produtivas no esporte e na educação?

Beira o ridículo, ao conversar com jovens atletas ter que explicar seus feitos e fatos para dizer quem é. Afinal pode ser tudo uma grande mentira. Quem sabe? Chamar quem vivenciou pode não ser uma grande ideia (este pode ter sido o reserva que vc nunca colocou), já que, assim que você sair, vai ser um burburinho rápido: não foi bem assim, mas deixa quieto...

Pronto, lá foi seu trabalho, pelo menos para este grupo, para o ralo da abstração e do desdém. Até que ele encontre a Escola do Rock.

Já tive superiores momentâneos que foram imperativos: "Isto é passado, agora vai ser diferente"; que naturalmente ouviu como resposta: "Passado é o caralho, é trabalho produzido com muito suor, por um grupo de pessoas que viajou, sofreu brigou, treinou, errou, acertou e vivenciou todo o processo, fragmentado em momentos inesquecíveis e que ficaram guardados em suas memórias. Não na sua, que nem sabe por que está aí..."

Registro e portfólio: Não precisam palavras.





Quem, das figuras acima foi ranzinza e genial? 
Memórias...